Originalmente formada como Nieuport-Duplex em 1902 para a fabricação de componentes de motores, a empresa seria reformada em 1909 como a Societé A Nieuport-Delage Issy Les, passando a fabricar um variado leque de componentes para a indústria aeronáutica, incluindo componentes de ignição. A grande experiência obtida na fabricação de componentes aeronáuticos levaria a empresa a arriscar a desenvolver e produzir um projeto próprio de aeronave. O primeiro protótipo de uma pequena aeronave monoplano alçaria voo logo em seguida, logrando êxito operacional, porém este seria destruído no solo, durante a Grande Inundação de Paris em 1909. Logo outros unidades seriam construídas, porém a empresa enfrentaria problemas na obtenção de motores adequados para seus primeiros projetos e recorreu a fazer seus próprios. Em 1910, um novo moto de dois cilindros horizontalmente opostos produzindo 28 cv (21 kW) seria montado no modelo Nieuport II, mostrando-se bem sucedido. Em 1911, a empresa foi reestruturada especificamente para construir aeronaves, enquanto continuava a construir componentes, incluindo hélices sob a marca Nieuport et Deplante. Em 1911 um acidente aeronáutico vitimaria, um dos fundadores da empresa , Edouard Nieuport, com a empresa sendo sucedida no comando por Henri Deutsch de la Meurthe, um famoso defensor do desenvolvimento da aviação. Com seu amplo financiamento, o nome foi alterado para Société Anonyme des Établissements Nieuport levando a continuidade no desenvolvimento de projetos existentes, resultando em aeronaves mais potentes e modernas. O eclodir da Primeira Guerra Mundial, levaria ao crescimento da empresa, passando a ser focada exclusivamente no esforço e guerra, resultando em uma ampla linhagem de aeronaves de caça, operando junto as forças francesas e norte americanas. Os Nieuports foram amplamente utilizados pelos braços aéreos aliados durante o conflitos , e vários modelos de aeronaves seriam construídos sob licença na Itália, Rússia e Reino Unido.
Nas duas décadas que se seguiram ao fim da Primeira Guerra Mundial, a indústria aeronáutica francesa foi pródiga no desenvolvimento de aviões de caça fazendo uso da ampla experiência conquistada nos anos anteriores, e dentre os fabricantes destacamos a Societé A Nieuport-Delage Issy Les que se especializou este segmento com aeronaves resistentes e de concepção inovadora para aquele período. O rápido desenvolvimento tecnológico neste período relegava a obsolescência rapidamente as aeronaves postas em serviço durante o recente conflito, gerando assim a necessidade do desenvolvimento e produção de novos aviões. Atendendo a esta necessidade emergência, no início do ano de 1922 a Aeronáutica Militar Francesa (Aéronautique Militaire) emitiu especificações para o desenvolvimento de um novo caça monoposto de composição mista de construção (ligas de metal, madeira e tela), com este processo focado na substituição a curto prazo de pelo menos três centenas de caças Nieuport-Delage 29C1 que estavam em serviço desde o final do conflito. Onze fabricante europeias de aeronaves responderam a esta demanda, apresentando propostas para este programa de renovação da arma de caça francesa, entres estas estava a proposta da Societé A Nieuport-Delage Issy Les, com seu modelo Nieuport-Delage NiD 42C1. Diversas avaliações entre os concorrentes foram realizadas, com este processo se estendendo por um longo período, devido a constantes alterações nas especificações originais demandadas pela Aeronáutica Militar Francesa (Aéronautique Militaire). Somente em dezembro de 1927 o programa seria encerrado, com o modelo Nieuport-Delage NiD 42C1 sendo declarado vencedor da concorrência.
Em janeiro do ano seguinte, foi celebrado entre a Societé A Nieuport-Delage Issy Les e o governo francês, um contrato inicial para a produção de trinta células. Atrasos no desenvolvimento do ferramental para a produção em série e pequenas necessidades de alteração no projeto da aeronave levaria ao atraso na entrega das primeiras aeronaves, o que impediu a incorporação de avanços tecnológicos que haviam sido registrados neste período na indústria aeronáutica, relegando assim prematuramente o caça a obsolescência, quando comparado a seus possíveis antagonistas. Assim como solução a esta demanda a Aeronáutica Militar Francesa (Aéronautique Militaire), decidiu por lançar uma nova concorrência para o desenvolvimento de uma nova aeronave de caça, concedendo desta vez mais tempo as empresas para a apresentação de novos projetos. A Societé A Nieuport-Delage Issy Les apresentou dois projetos distintos, ambos derivados do Nieuport NiD 42C1, o primeiro foi designado como Nieuport NiD 52C1 e estava equipado com um motor V-12 Hispano Suiza 12H com 500hp de potência dispondo de estruturas totalmente construídas em duralumínio com fuselagem monocoque, recobertas com lona. Seu primeiro voo ocorreu no março do ano de 1928, apresentando um excelente desempenho com grandes expectativas para emprego combate, porém sua concepção estrutural, composta totalmente em duralumínio trouxe ao projeto um considerável incremento de custo, levando o fabricante a ficar receoso quanto ao potencial de êxito do modelo na concorrência, muito em função da relação de custo-benefício. A nova versão apresentava ainda como diferencial uma menor envergadura das asas quando comparado a versão anterior, o que melhorava sua manobrabilidade. A lacuna focada no fator econômico de aquisição era preenchida pela segunda propostas designada como Nieuport NiD 62C, que basicamente retomava a composição estrutural mista (madeira e metal) buscando assim um menor custo de aquisição, fator este que era determinante para a aquisição em grandes quantidades.
Apesar das duas propostas não atenderem plenamente as especificações, as duas aeronaves apresentadas pela Societé A Nieuport-Delage Issy Les,, mostravam desempenho superior as demais concorrentes em questão. Assim com base neste cenário a Aeronáutica Militar Francesa (Aéronautique Militaire), fez a opção pela aquisição do modelo mais econômico o Nieuport NiD 62C, gerando assim um contrato inicial de compra de cem células, que seriam complementadas pois três novos contratos entre os anos de 1929 e 1932, totalizando seiscentos e setenta e cinco aeronaves, dentre as quais cinquenta foram entregues a Aviação Naval Francesa (Force Maritime de l'Aéronautique Navale). Estas aeronaves estavam equipadas com duas metralhadoras sincronizadas no nariz da aeronave do tipo MAC calibre 7.7mm (fabricada sob licença de Vickers, apresentado uma boa capacidade ofensiva para aquele período. No final do ano de 1929 a Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire) abriu concorrência internacional para a aquisição de uma nova aeronave de caça, com a Societé A Nieuport-Delage Issy Les apresentado a proposta de seu modelo Nieuport NiD 52C, e mais uma vez as boas qualidades de voo aeronave francesa se destacaram perante seus pares concorrentes, com o modelo sendo declarado vencedor da concorrência. O contrato previa a produção sob licença de cento e vinte e cinco células pela empresa espanhola Hispano Suiza em sua planta industrial na cidade de Guadalajara. As primeiras aeronaves espanholas foram entregues a partir de abril de 1930, com a produção se estendendo até fins de 1933, quando foram entregues todas as células encomendadas, os Nieuport NiD 52C conhecidos localmente como "Hispano-Nieuport" foram destinados a três unidades de caça, os Grupos 11, Grupo 1 e o Grupo 13. Apesar de se destacar nas fases de seleção, o modelo operacionalmente foi considerado impopular pelos pilotos espanhóis, tanto em função de desempenho, quanto em termos de segurança, pois era um modelo que não perdoava erros de condução, fato que levou a disponibilidade de apenas cinquenta e seis células quando da eclosão da Guerra Civil Espanhola em 18 de julho de 1936. A maioria dos Hispano-Nieuport permaneceria, em mãos do governo durante a guerra civil, com apenas onze a disposição das forças nacionalistas. As forças republicanas foram reforçadas pela Hispano-Suiza com a construção mais dez células novas, entregues no mesmo ano. Durante o conflito civil o modelo foi retirado da linha de frente sendo substituído por novas aeronaves, se mantendo operacional em tarefas secundarias até fins de 1938.
Buscando retificar as deficiências observadas no Nieuport NiD 52C1 e no NiD 62C1, especialmente em termos de desempenho a Nieuport-Delage deu início, no final de 1927, ao desenvolvimento do Nieuport NiD 72C1. Essa aeronave nada mais era do que uma evolução do Nieuport NiD 52C1 e voou pela primeira vez em janeiro de 1928 na forma de protótipo. Apesar de apresentar avanços sobre os modelos anteriores, o desempenho final ainda ficava aquém das necessidades exigidas, com a nova versão não sendo aceita pelas autoridades francesas, com sua produção final, ficando restrita a apenas sete células que foram destinadas a exportação. Em 1932, a aeronave já era considerada obsoleta, porém ainda representava a espinha dorsal da aviação de caça da Aeronáutica Militar Francesa (Aéronautique Militaire). Programas de atualização foram conduzidos resultando nos modelos Nieuport NiD 622 e NiD 629 visando amenizar esta deficiência. No início do ano de 1940, pelo menos uma centena de células desta aeronave ainda se encontravam operacionais, com uso em tarefas de treinamento e reboque de alvos. Após a queda da França todas as células remanescentes foram sucateadas, pois a Força Aérea Alemã (Luftwaffe) considerou o modelo extremamente obsoleto.
Emprego no Exército Brasileiro.
A origem da Aviação do Exército Brasileiro tem como cenário os campos de batalha de Humaitá e Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança em 1867. Ao patrono do exército Luiz Alves de Lima e Silva, Duque de Caxias, coube o pioneirismo de empregar balões cativos em operações militares na América do Sul, com a finalidade de observar as linhas inimigas. Foi o chefe militar que já estava atento a importância da terceira dimensão do campo de batalha para o desdobramento das manobras. Legou ao Exército Brasileiro a honra de ter sido a primeira força a utilizar balões para observação e busca de informações, o que possibilitou as forças aliadas observar as formidáveis fortificações paraguaias de Curupaiti e Humaitá, e assim auxiliar de maneira decisiva no planejamento e a montagem da ofensiva de grande porte. Após a guerra, foi criado o Serviço de Aerostação Militar, cujas atividades balonísticas se desenvolveram por mais quarenta e sete anos. Em 1913, foi criada a Escola Brasileira de Aviação (EsBAv) no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro (RJ), ocasião em que foram adquiridos os primeiros aviões do exército de fabricação italiana. A eclosão e o desenrolar da Primeira Guerra Mundial, traria um grande avanço tecnológico em termos de armas, equipamentos e doutrina de atuação, os efeitos seriam sentidos em todos os cantos do mundo, e neste cenário o comando das duas Forças Armadas Brasileiras, concluíram em conjunto que suas forças militares se encontravam obsoletas diante desta nova realidade. No intuito de reverter este cenário, o governo brasileiro, a partir do segundo semestre do ano de 1918, iniciou tratativas junto ao governo francês, a fim de estudar o desenvolvimento de consultoria e assessoria militar no intuito de modernizar as Forças Armadas Brasileiras. As negociações para o contrato ocorreram em Paris, entre o adido militar brasileiro na França, coronel Malan d’Angrogne, e o ministro da Guerra francês, Georges Clemenceau. O contrato seria assinado poucos meses depois na capital francesa e ratificado logo em seguida no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, criando assim oficialmente a “Missão Militar Francesa”.
Os termos deste contrato estipulavam que oficiais franceses comandariam durante quatro anos as escolas de Estado-Maior (EEM), de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO), de Intendência e Veterinária; e que o Brasil se comprometia a privilegiar a indústria francesa em suas compras de armas e equipamentos militares com a condição de que o material oferecido, o prazo de entrega e os preços fossem no mínimo equivalentes aos de outros tradicionais países fornecedores. No final da década de 1920, a Aviação Militar do Exército Brasileiro se encontrava em processo de amadurecimento de sua doutrina de operação aérea e reequipamento com grandes aquisições feitas entre os anos de 1928 e 1931, totalizando cento e onze novas aeronaves, todas de origem francesa estando em consonância com os termos da Missão Brasil França de Apoio Militar. Apesar da maior parte deste lote ser compreendido por modelos de treinamento, uma significativa parcela englobava aviões de combate, e com alguns destes, foi formada a primeira unidade de emprego da Aviação Militar, o Grupo Misto de Aviação que foi criado em março de 1931. O último modelo a ser recebido no Brasil dentro daquele plano foi o caça Nieuport-Delage NiD-72C1, sendo está uma versão melhorada desenvolvida para atender a demanda de uma nova aeronave de caça para a Aeronáutica Militar Francesa (Aéronautique Militaire), com a negativa desta esta variante seria destinada ao mercado de exportação, com principal característica possui uma envergadura ligeiramente menor que seu modelo original e estava equipado com um motor Hispano-Suiza 12Lb V-12. Quatro destas aeronaves seriam encomendadas pela Aviação Militar do Exército Brasileiro, estas seriam recebidas em maio de 1931, após sua montagem foram distribuídas a Escola de Aviação Militar (EAvM) com sede no Campo dos Afonsos. Sua operação trouxe grandes benefícios na consolidação da doutrina aérea militar, pois foi a primeira aeronave militar brasileira a dispor de fuselagem de construção total duralumínio com fuselagem monocoque, representando significativos avanços em termos de desempenho quando comparado aos modelos em uso até então.
Estas aeronaves operando junto a Escola de Aviação Militar (EAvM), foram incumbidas de prover o adestramento dos pilotos mais experientes, sendo ideal como plataforma por possuir um perfil de voo mais exigente do que aquele apresentado nas aeronaves de treinamento, levando a ocorrência de acidentes de pequena monta. Porém, pouco mais de um ano depois de chegarem ao Brasil, eclodiria a Revolução Constitucionalista de 1932, e esses caças foram convocados a cumprir o trabalho para o qual foram originalmente projetados. Iniciadas as hostilidades, eram somente dois, os Nieuport-Delage NiD-72C1 disponíveis para voo, já que dos demais, um havia se acidentado com perda total, e o segundo igualmente se acidentara e aguardava reparos. Mas, mesmo assim, as duas aeronaves em condições de voo, passaram a representar a totalidade da aviação de caça e se mostraram imprescindíveis para a condução das operações aéreas no conflito. Sendo assim, nas primeiras semanas do conflito os Nieuport-Delage NiD-72C1 passaram a realizar surtidas de patrulha na frente do Vale do Paraíba e, ocasionalmente, executaram trabalhos de escolta em benefícios de poucas missões de bombardeio organizadas pela Aviação Militar do Exército Brasileiro contra as forças rebeldes. Em 21 de agosto o Capitão Adherbal da Costa Pereira que recentemente aderira a causa Constitucionalista, se apoderou do “NID-72 K-421”, integrando se ao Grupo Misto de Aviação da Força Pública de São Paulo (GMA), onde seria batizado de “Negrinho” após receber uma nova pintura em branco com listras pretas, visando assim se se diferenciar das forças legalistas.
Nas semanas seguintes, essa aeronave ganhou utilização muito maior que seu par, que permanecera com as Forças Legalistas, mesmo porque era a única aeronave de caça dos paulistas dispunham até a chegada dos Curtiss O-1E Falcon, obtidos no Chile. Consequentemente este Nieuport-Delage NiD-72C1 “rebelde” participou ativamente de muitas missões organizadas pelo Grupo de Aviação Constitucionalista – GAC, sendo uma presença constante no Vale do Paraíba. De fato, dos pouquíssimos combates aéreos registrados, estes aviões participaram de dois, um em agosto, contra um solitário Waco CSO na região Lorena e, em setembro, nas vizinhanças de Mogi Mirim contra dois Waco CSO legalistas e com apoio um Waco CSO pertencente ao Grupo de Aviação Constitucionalista – GAC. Durante este conflito, as aeronaves dos Gaviões de Penacho (denominação adotada pelos pilotos da GMAP) e Vermelhinhos Legalistas, protagonizaram cenas de Primeira Guerra Mundial, com a participação do Nieuport-Delage NID-72 K-421, em duas ocasiões contra os Wacco CSO, sendo em agosto na região de Lorena e em setembro na região de Mogi Mirim, apesar da troca de tiros entre os adversários os resultados foram inconclusivos. Também foram empregados em missões de ataque para impedir avanço de tropas, ou destruir aviões do adversário em suas bases. No oitavo dia do conflito, 16 de agosto, os governistas atacaram o Campo de Marte, principal base rebelde, sem, contudo, produzir grandes estragos. No dia 02 de outubro de 1932, o conflito seria encerrado com a rendição das forças paulistas para as tropas federais.
Os paulistas rendiam-se oitenta e cinco dias depois do início das hostilidades, São Paulo iniciado a Revolução contando com o apoio dos estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Rio Grande do Sul, mas posteriormente estes mesmos acabariam por se manter fiéis ao governo federal do presidente Getúlio Vargas. Após o término do conflito o Nieuport-Delage NiD-72C1 K-421 “Negrinho” seria reintegrado a Aviação Militar do Exército Brasileiro, sendo em conjunto com a outra célula do mesmo modelo designado a servir na 4ª Divisão da Escola de Aviação Militar (EaVM), onde passariam a ser empregados em missões de adestramento. Diferente de outras aeronaves francesas os caças Nieuport-Delage NiD-72C1 tiveram uma carreira longa, se mantendo em operação até junho de 1937, a aeronave de matricula K-423 seria adquirida por um operador particular, que o levou para Minas Gerais, tendo seu histórico desconhecido, já a aeronave de matricula K-421 seria desmontada e vendida como sucata junto ao Parque Central de Aviação do Exército Brasileiro.
Em Escala.
Para representarmos o Nieuport-Delage NiD-72C1 "K-422" empregamos o modelo da Heller (versão NID-62) na escala 1/72, devendo-se proceder ligeiras alterações (redução da área alar e alterações no posicionamento dos radiadores de óleo). Empregamos decais confeccionados pela FCM, presentes no antigo Set 72/08.
O esquema de cores (FS) descrito abaixo representa o segundo padrão de pintura empregado no Brasil, segundo registros as aeronaves foram recebidas na pintura de metal natural com a adição das marcações e cores nacionais. O padrão subsequente em verde oliva foi aplicado por volta de 1934 se mantendo até a desativação das aeronaves em fins do ano de 1937.
Bibliografia :
- Aviação Militar Brasileira 1916 – 2015 – Jackson Flores Jr
- Tudo por São Paulo 1932 - http://tudoporsaopaulo1932.blogspot.com.br/2012/09/aeronaves-usadas-pela-aviacao-paulista.html
- Gaviões de Penacho contra Vermelhinhos - http://50anosdetextos.com.br/2012/a-guerra-no-ar-gavioes-de-penacho-contra-
vermelhinhos/